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Cinco erros que devem ser evitados no seu planejamento para 2022

03/01/2022 10:42:49
Cinco erros que devem ser evitados no seu planejamento para 2022

Planejar é a palavra que está no vocabulário da maioria das pessoas todo início de ano. Além da lista de metas, é comum querer arrumar a casa para manter o que vem dando certo e melhorar o que não deu muito resultado.

Mas nesse processo, alguns erros são comuns. Fato é que, não importa em qual posição ou área você esteja, todos desejam um ano próspero e com bons resultados. No entanto, quantos estão dispostos a se empenhar na tarefa de alcançá-los?

Engana-se quem pensa que isso é responsabilidade apenas dos empresários ou daqueles que ocupam um cargo diretivo. As metas são necessárias e devem ser pensadas em conjunto, pois elas só serão alcançadas se todos fizerem a sua parte.

Sabendo disso, continue lendo esse artigo para saber quais erros você não pode cometer de jeito nenhum se quiser ver seu negócio crescer em 2022.

Deixar de conhecer a concorrência

Nesse tópico, não importa se você é microempreendedor, autônomo, funcionário ou está pensando em abrir um negócio. Em todos os casos você precisa conhecer com quem você vai concorrer. A verdade é que todos nós, ainda que indiretamente, competimos na vida, seja para uma vaga em uma universidade, um emprego, uma promoção ou aumentar o market share, sempre tem alguém que oferece o mesmo serviço que nós, por isso a necessidade de se destacar continuamente.

E, apesar de ser o ponto mais óbvio, é também onde a maioria dos empreendedores erra. Isso porque é fácil cair na armadilha de que só precisamos saber quem são os nossos concorrentes, mas é mais do que isso. É necessário conhecer seus produtos e serviços e acompanhar essa trajetória para entender seus diferenciais e, assim, estar preparado para inovar.

O mercado tem espaço para todos justamente porque cada um se destaca em alguma coisa. Qual é o seu diferencial? Encontre e invista nele para ter sucesso.

Analisar apenas um contexto 

Quando se inicia qualquer planejamento estratégico, a primeira coisa a se considerar é a análise do cenário no qual você pretende inserir seu novo negócio ou então ampliar sua atuação. É como um diagnóstico e, como tal, deve ser feito de forma interna e externa.

Outro erro bastante comum nos planejamentos é avaliar apenas as condições internas, tais como infraestrutura, capital e recursos humanos, por exemplo, mas esquecer do cenário externo, ou seja, o contexto político, social e econômico que pode afetar seus resultados. Aqui a dica de ouro é:

 

Contribuem para o Negócio

Desafios para o Negócio

Interno (empresa)

Forças

Fraquezas

Externo (ambiente)

Oportunidades

Ameaças

 

 

 

Faça uma tabela e inclua duas colunas: Contribuições e Desafios para o Negócios. Após isso, analise-os dentro do ambiente interno e externo, conforme o modelo a seguir:

Planejar sem metodologia

Aqui temos mais um inimigo de um planejamento bem-sucedido, a ausência de metodologia. Infelizmente, muitos empresários ou profissionais autônomos acham que planejar a longo prazo é perda de tempo ou então planejam, mas não reveem as metas durante o curso do processo.

Por essa razão, é essencial adotar uma ferramenta de gestão. A matriz F.O.F.A é a mais utilizada. O nome é um acrônimo para Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Seguindo o modelo da tabela anterior, poderíamos inserir na primeira coluna a fidelidade dos clientes e uma entrega rápida, como exemplo de forças do ambiente interno. Já os desafios podem ser a não utilização de mídias digitais, tópico que abordamos em outro artigo que você pode ler aqui, ou o baixo estoque de produtos.

No ambiente externo, na coluna contribuições, podemos inserir os pontos fortes da empresa perante o mercado como, por exemplo, um serviço ou produto diferenciado e com muita demanda. Nos desafios podemos mencionar a concorrência ou a difícil localização.

De posse dessas informações, temos uma visão clara do que é possível manter e do que precisa ser melhorado.

Ter metas, mas não ter um Plano de Ação

Chegamos a mais um erro que faz com que muitas empresas fechem nos primeiros anos: a ausência de um Plano de Ação.

Mesmo que você tenha feito um planejamento robusto, analisando todos os contextos, o mercado e a concorrência, se não houver um plano de ação para cada uma das metas definidas, de nada adianta.

Você precisa pensar não apenas no que quer fazer, mas em como irá fazer. Um bom plano de ação deve responder a quatro perguntas: Quais ações serão necessárias, qual o prazo de conclusão, quantidade de recursos e quem será o responsável?

Vamos pensar em um exemplo hipotético de alguém que colocou no planejamento que, para este ano, precisará ampliar o espaço físico para contratar mais pessoas.

Nesse caso, um bom plano de ação precisaria incluir a atividade relacionada à meta, ou seja, procurar esse novo local, verificar o valor de compra ou locação, relacionar todos os recursos necessários em termos de móveis, equipamentos e documentos.

Após isso, é necessário pensar em quem será o responsável por realizar essas adequações? Uma empresa, um prestador de serviços ou os próprios colaboradores? Por último, estabelecer um prazo para que tudo esteja pronto.

A mesma coisa na contratação. Não basta saber que vai precisar de mais mão de obra, é preciso pensar no que fazer para conseguir. Divulgar a vaga, selecionar os currículos, fazer entrevista e depois o treinamento. Quem será o responsável, a empresa dispõe de RH, quanto tempo esse processo deve durar?

Quando se tem tudo isso organizado em uma tabela, fica fácil ter uma visão macro do negócio e assim conseguir monitorar e avaliar os resultados.

Esquecer do custo da operação

Você chegou até aqui e concluiu que fez tudo certo. Analisou a concorrência, todos os contextos, adotou uma metodologia e criou um plano de ação. Muito bem, chegou o momento de colocar as mãos na massa e, para isso, precisa de dinheiro, certo?

Sabemos que não há planejamento sem recursos e, apesar de ser óbvio, muitas pessoas acabam deixando isso para depois. Mas a realidade é que esse tópico deve fazer parte do planejamento inicial.

Para investir em qualquer coisa, é preciso antes responder a algumas perguntas: Qual a finalidade do investimento? Onde será utilizado? Por quanto tempo esse recurso será útil? Qual o valor exato que preciso? E, por fim, qual o retorno que se espera sobre esse investimento?

Depois de tudo mapeado, é hora de ir à luta. Como conseguirei esse valor? Tenho recursos próprios ou precisarei de crédito? Se sim, quais serão os juros? Vou ter receita para arcar com essas despesas?

A análise deve ser criteriosa a fim de evitar prejuízos. Nenhum planejamento, por melhor que seja, é garantia de sucesso. Mas quanto mais abrangente e criterioso for, menores serão as chances de erros graves que podem, inclusive, levar o seu negócio à falência.

Preparado para começar 2022 com o pé direito? Comece agora mesmo a fazer o seu planejamento e conte com o apoio do curso gratuito e online de Planejamento de Metas e Resultados ministrado em parceria com o Sebrae.

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