Problemas financeiros são o calcanhar de Aquiles de boa parte dos brasileiros. Para muitos, a saída para driblar a redução de salários ou a perda de emprego na pandemia foi recorrer ao empreendedorismo. Apesar de essa ser uma boa notícia, poucos são os que estão realmente preparados para tomar essa importante decisão.
De acordo com uma pesquisa do Sebrae, 25% das empresas abertas no país, não sobrevivem ao segundo ano. Ou seja, 1 em cada 4 novos negócios de todos os setores fracassam.
Mas esse estudo foi atrás também das razões por que essas empresas fracassam, e descobriu duas principais: falta de planejamento financeiro e falta de conhecimento de mercado.
Se você é um Microempreendedor ou pensa em se tornar um e não quer entrar para as estatísticas, continue lendo esse artigo e descubra os quatro segredos que todo microempreendedor precisa saber sobre Gestão Financeira.
Estudar o mercado
Se você chegou até aqui, deve estar se perguntando. Mas o que o estudo do mercado tem a ver com a gestão financeira? Tudo. Pode parecer clichê, mas a maioria dos negócios é aberta por necessidade ou gosto pessoal do proprietário. Apesar de o talento ser um importante indicador de sucesso, ele não é o único, sequer o principal. Para que um produto ou serviço seja considerado promissor, ele precisa sanar o problema de alguém, caso contrário é apenas hobby. E é esse estudo de mercado que vai não apenas determinar o que você vai entregar, mas preceder a formação do preço de venda, um dos aspectos que exigem mais responsabilidade, mas que também é a causa da maioria das consequências negativas de um negócio.
Quanto mais valor agregado seu produto ou serviço tiver, melhor você poderá precificá-lo. Mas essa também não pode ser uma decisão aleatória. O preço de venda deve ser suficiente para cobrir todos os custos que sua empresa tem para produzir e vender, além, claro, da margem de lucro.
Mas antes de definir o preço de venda do seu produto ou serviço, é preciso considerar alguns aspectos:
Custos operacionais: é quanto você gasta para produzir o que será oferecido aos clientes;
Despesas – incluem as fixas e variáveis. É o quanto você gasta para vender um serviço ou produto (aluguel, energia elétrica, comissão paga ao funcionário).
Margem de lucro – É o retorno que você terá ao vender um produto ou serviço, ou seja, é o ganho que se obtém depois de todos os descontos (custos e despesas).
É preciso ter cuidado para não deixar escapar nenhum item do custo, até as tarifas bancárias precisam ser consideradas.
Seguindo essas dicas à risca, suas chances de entrar no mundo dos empreendedores com o pé direito aumentam.
Fazer um controle diário do caixa
Muita gente pensa que controle de caixa é assunto para grandes empresas. Mas esse é o primeiro erro dos negócios que acabam falindo.
Apesar de não existir uma fórmula mágica para ter sucesso, a rotina e a organização são os segredos de quem consegue prosperar.
E nem é necessário investir em sistemas caríssimos. Uma simples planilha, ou até mesmo um caderno, pode funcionar, desde que esse se torne um hábito diário e tenha as informações certas para que você consiga visualizar a movimentação de valores da sua empresa com base nas entradas e saídas, e, dessa forma, definir as estratégias e implementar as decisões necessárias para a saúde financeira do seu negócio.
Não sabe como montar essa planilha? Para começar, qualquer planilha de controle precisa conter entradas, saídas e fechamento do dia.
Alguns exemplos de entrada são: vendas à vista, contas recebidas, cartão de crédito e cheque pré-datado.
Já nas saídas podem entrar: salário e comissão de funcionários, pagamento aos fornecedores, impostos, despesas com cartão de crédito e débito.
A dica de ouro para esse controle é: Guarde todas as notas de compra de materiais, impostos, salários e recibos de aluguel. Não deixe passar nada!
Um controle rígido e uma rotina bem-definida, com data de vencimento dos compromissos, vão garantir que você não seja pego de surpresa no final do mês.
Felizmente, existem vários modelos gratuitos na internet que você pode se basear. Em nosso curso online e gratuito de Gestão Financeira Empresarial, você também tem acesso ao material.
Fazer um Planejamento Financeiro
Saber se planejar financeiramente não parece ser a virtude da maioria dos brasileiros. Mas, se fazer um orçamento familiar já é importante, o que dirá quando o assunto é o seu negócio? Afinal, ninguém quer perder todo o capital investido.
O planejamento financeiro consiste em uma projeção para um período de tempo determinado das receitas e despesas da empresa. Nada mais é do que você ter uma visão do que você quer e pode fazer de acordo com a Gestão financeira da sua empresa.
Para um bom planejamento, é possível trabalhar com cenários. Eles podem ser divididos em pessimistas, realistas ou otimistas. O ideal é trabalhar com pelo menos dois deles. Mas, para que eles sejam eficientes, antes de mais nada, você precisa compreender como funcionam os gastos da sua empresa e entender as diferenças existentes entre despesas fixas e variáveis.
As despesas fixas são aquelas que você tem todos os meses, ou em determinados períodos, e que não tem ligação com o volume de serviços ou de vendas, como aluguel, energia elétrica, água, telefone, salário do funcionário, etc.
Despesas variáveis são aqueles gastos que têm relação direta com a empresa, serviços e produtos, como, por exemplo, as comissões pagas aos funcionários. De um modo geral, as despesas variáveis estão vinculadas ao volume de serviços/vendas em um determinado período.
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Traçar um plano de ação
Agora que você já fez um estudo de mercado, está craque no controle diário do caixa e tem um planejamento financeiro bem definido, é hora de pôr a mão na massa.
Comece determinando as prioridades. O que é necessário para que o negócio sobreviva no curto prazo, cortar algum custo ou renegociar com fornecedores para que o fluxo de caixa seja positivo? Investir em Marketing? Avalie a situação atual e defina o que fazer primeiro.
Mas é importante sempre criar uma previsão para gastos emergenciais, para evitar que todo o planejamento acabe sendo atrapalhado sempre que surgir uma situação inesperada.
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