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Como montar um Planejamento Financeiro em quatro passos

20/04/2022 16:53:56
Como montar um Planejamento Financeiro em quatro passos

Planejar metas a longo prazo pode ser difícil para a maioria das pessoas, já que é impossível prever as variáveis que podem acontecer ao longo desse tempo. Mas quando falamos de Gestão Financeira o assunto ganha ainda mais importância. Embora todos saibam da dificuldade de fazer um planejamento das finanças a longo prazo, ele é necessário para a sobrevivência de qualquer negócio.

Engana-se quem pensa que pequenos lojistas ficam de fora dessa exigência. De acordo com o Sebrae, os dois principais motivos de uma empresa quebrar nos primeiros anos são falta de planejamento financeiro e conhecimento de mercado.

Se você está começando agora ou já tem o seu negócio, nunca é tarde para fazer um planejamento consistente e entender, de uma vez por todas, como funcionam os gastos da sua empresa.

Fazer isso é mais simples do que você imagina e nem precisa ser um expert em economia, já que em outro artigo falamos sobre os recursos avançados do Excel que vão te ajudar a lançar suas despesas, pagamentos e recebimentos mesmo que você não tenha tanta familiaridade com os números.

Continue lendo esse artigo para saber como montar um Planejamento Financeiro em quatro passos.

1 – Entenda a real situação da empresa

O primeiro passo é conhecer a condição atual da empresa. É claro que todo empresário tem ambições e deseja aumentar o caixa, mas não é possível fazer uma projeção futura com base em dados fictícios.

Por isso, é fundamental ser realista e, para tanto, é preciso compreender como funcionam os gastos da sua empresa e entender as diferenças existentes entre despesas fixas e variáveis.

As despesas fixas são aquelas que você tem todos os meses ou em determinados períodos, e que não tem ligação com o volume de serviços ou vendas, como aluguel, energia elétrica, água, salário de funcionário etc.

Já as despesas variáveis são aqueles gastos que têm relação direta com a empresa, serviços e produtos. Podemos citar, por exemplo, a comissão paga ao funcionário, que pode variar de acordo com os serviços realizados e produtos vendidos. Em outras palavras, as despesas variáveis estão vinculadas ao volume serviços/vendas em um determinado período.

Feita a lição de casa, é hora de avaliar também o posicionamento do mercado para refletir se o preço do seu produto ou serviço pode ser reajustado ou não como, por exemplo, a inflação, a cotação do dólar (caso você dependa de matérias-primas importadas).

Por último, avalie a relação com os fornecedores para ver o que pode ser feito para negociar preços. Em suma, nesse tópico você não apenas vai fazer um relatório das suas despesas atuais, mas já pensar no que pode ser feito para diminuir custos e, assim, gerar mais receita em caixa.

2 – Determine as prioridades

Aqui você vai começar fazendo uma pergunta: O que é necessário para que o seu negócio sobreviva a curto prazo?

No tópico anterior, falamos da possibilidade de cortar custos e renegociar com fornecedores, mas agora é hora de efetivamente montar a sua lista.

Pode ser que a prioridade do seu negócio não seja cortar custos neste momento, mas sim investir em ampliar a empresa, comprar um maquinário novo ou aumentar a presença digital.

Liste tudo o que você precisa fazer e o que gostaria de fazer e defina as prioridades. A partir disso, fica mais fácil traçar o plano de ação, que ensinaremos ao final deste artigo.

Tenha em mente que, dificilmente, você conseguirá realizar todas as metas de uma vez, por isso a importância de elencar as prioridades e focar nelas até que estejam encaminhadas. Só então, você pode partir para o próximo item da lista.

3 – Registre tudo no papel

Sabe aquele ditado que diz para colocar tudo “na ponta do lápis”? Aqui podemos trocar por “mouse”, caso você prefira gerenciar suas finanças em planilhas de excel. Agora, se você prefere o bom e velho caderno, não tem problema, o importante mesmo é registrar tudo.

Construa um plano de vendas que contemple suas fontes de receita, seus preços, seus canais de vendas, etc. Inclua também os gastos fixos e variáveis e aqueles que gerarão novos investimentos.

Com esse cenário é possível fazer uma avaliação precisa e definir onde se deve investir mais ou o ponto que talvez exija corte de gastos.

Outro ponto importante é preparar um planejamento semestral, inserindo as despesas e receita de todos os meses em uma única tabela. Assim fica mais fácil traçar metas, sejam elas de curto, médio ou longo prazo.

4 – Trace planos de ação

Agora que você tem tudo registrado, crie um cronograma das ações de acordo com as prioridades definidas lá no tópico dois e determine um prazo de conclusão de cada uma delas. Sem isso, as chances de você começar e não terminar aumentam.

Ao longo do caminho, para cada ação realizada, mensure os resultados. Por exemplo, você investiu R$ 1.000,00 a mais em anúncios nas redes sociais. Avalie quantos leads foram gerados e quantas conversões a fim de determinar se está no caminho certo.

Lembre-se de que o planejamento financeiro nunca deve ser fixo, mas variável de acordo com as circunstâncias e a situação da empresa. Não tenha receio de retroceder em alguma meta e reavaliar. Pode ser que tanto a situação atual quanto as metas e as prioridades mudem em questão de meses. O importante é planejar e agir.

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